sábado, 23 de abril de 2016

Modelo Osi: Protocolo das camadas

Camada Física, Protocolo V.34

Atualmente o protocolo de modulação mais veloz para modems. Suporta conexões de até 28800 bps, com um "fall back" inteligente para velocidades inferiores, caso a linha não tenha condições de agüentar a alta velocidade de 28800 bps: 26400, 24000, 21600 e 19200 bps. Possui um método de negociação inteligente, que se adapta à qualidade e condição da linha telefônica.

- Desenvolvimento até o V.34 Até setembro de 1994 o padrão para 28.8 kbps era praticamente o V.FC, pois o V.34 ainda não estava totalmente regularizado (já estava aprovado pela ITU-T, mas ainda devia ser aprovado pelos países membros da ITU por votação). Muitos fabricantes de modems de 28.8 kbps com o V.FC prometeram um upgrade (atualização) para o padrão V.34 quando este estivesse regularizado. Alguns exigiriam troca de hardware, outros upgrade via software. Assim em setembro de 1994 o padrão V.34 foi finalmente aprovado em definitivo, e começou a ser fabricado e usado mundialmente. Hoje em dia um modem 28.8 kbps que não tenha o protocolo V.34 está praticamente obsoleto. Existem modems com os dois protocolos V.34 e V.FC (caso do USR Courier 28.8 kbps dual standart), mas o V.FC certamente cairá em desuso.


Camada de Link de Dados, Protocolo X.25

O protocolo X.25 baseia-se na tecnologia de comutação de pacotes. Os pacotes são enviados por um canal virtual e chegam ao destino sempre pelo mesmo trajecto. Cada pacote é assinalado com um identificador sendo idêntico a todos os pacotes pertencentes à mesma sessão. Todos os pacotes com o mesmo identificador são enviados por um circuito virtual permanente (PVC)ou um circuito virtual comutado(SVC). A comunicação é feita nos dois sentidos (full duplex).

O X.25 distribui-se pelos 3 níveis do modelo OSI, e cada nó da rede faz uma correcção de erro intensiva. Ou seja, durante todo o percurso existe uma garantia de comunicação através de múltiplas data links, com retransmissões se necessário. Isto

faz com que o protocolo fique demasiado lento mas contudo muito robusto. Esta particularidade do X.25 foi pensada para providenciar uma comunicação livre de erro utilizando linhas de comunicação com uma elevada taxa de erro. O X.25 também utiliza mecanismos de controlo de fluxo e de erro. A largura de banda é fixa o que faz com que possa ser desperdiçada com a ausência de comunicação.

Com o avanço da tecnologia, a maioria das redes deste início do século XXI não necessita de todos estes cuidados. As redes são mais rápidas, mais fiáveis e menos sofisticadas e mantém as características de largura de banda necessária e à mão desemear como é o caso do X.25.

O protocolo Frame Relay (entre outros) veio substituir o X.25.


Camada de Rede, Protocolo IGMP

IGMP é uma sigla para o inglês Internet Group Management Protocol é um protocolo participante do protocolo IP e sua função é controlar os membros de um grupo de multicast IP, gerenciando os grupos de multicast controlando a entrada e a saída de hosts deles.Este protocolo pode ser utilizado para aproveitar melhor os recursos de uma rede de modo a informar roteadores a enviar o multicast apenas para os hosts pertencentes aos grupos. Pode ser usado para jogos em rede ou distribuição de vídeo pela rede.Por questões de segurança, pode ser desativado pois pode permitir alguns ataques.


Camada de Transportes, Protocolo TP0

TP0 realiza remontagem tarefas (SAR) e segmentação. Para responder às restrições num canal de comunicações em particular ou para reduzir a latência, pode ser necessária para quebrar um pacote em pedaços menores antes de transmitir. Este processo é conhecido como "segmentação" (em TCP / IP, o mesmo processo é conhecido como fragmentação). TP0 compreende o tamanho da unidade de dados de protocolo máxima menor (PDU) suportado por nenhuma das redes subjacentes, e os pacotes segmentos em conformidade. Os segmentos de pacotes são reagrupados no receptor.

TP1 executa tarefas de SAR, e acrescenta recuperação de erros. Ele atribui números para identificar cada PDU e reenvia qualquer cujo recibo não é reconhecido (NAK). Se existem muitas PDUs não reconhecidos, TP1 pode reiniciar a conexão.

TP2 acrescenta multiplexação e demultiplexação recursos para as tarefas de SAR realizados por TP0 e TP1.

TP3 combina todas as características dos três protocolos inferiores.

TP4 é o equivalente OSI de Transmission Control Protocol (TCP). Com base em TCP, TP4 acrescenta transporte confiável para os serviços apresentados por TP3. TP4 é o mais comumente usado de todos os protocolos de transporte OSI.

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